03
Dez03
Talvez o mundo seja demasiado injusto ou talvez sejamos nos que o fazemos injusto.
Chove lá fora e lembro-me de ti e daquela noite que agora perece tão distante em que saí daquela cama aquecida pelos nossos corpos despidos de inocência e vestidos de prazer e amor. Quando saí da cama senti o frio de Novembro a entranhar-se no meu corpo, abri a janela chovia lá fora, de pé em frente da janela já não sentia frio, coloquei o braço fora da janela e deixei que a chuva me cumprimentasse devagar, observei um estranho que deambulava pela rua, senti depois a voz do amor e voltei para aquela cama que julguei que um dia o meu corpo se ia habituar.
Agora recordo tudo o que durante todo aquele tempo acreditei que fosse a felicidade. Envolvi-te nos meus braços num momento mágico e pensei que podia vir a ser feliz com momentos como aquele. Pensei que o mundo se podia resumir àquele abraço e que a felicidade também. Mas Mas eu não sabia, naquela altura não sabia
Acreditava, no futuro acreditava que era possível o Amor.
Acreditei que era possível a felicidade o Amor, mas a vida não é assim. Nos momentos em que nos contemplamos o mundo parecia que se embelezava e que nada havia para além de nós. A tua mão na minha, o teu corpo cingido ao meu, os teus lábios colados aos meus. O que importava o que os outros diziam se estávamos juntos. Estávamos juntos e eu acreditei, acreditei que era possível. E que juntos podíamos enfrentar o mundo, mas não foi assim
Chove lá fora e lembro-me de ti e daquela noite que agora perece tão distante em que saí daquela cama aquecida pelos nossos corpos despidos de inocência e vestidos de prazer e amor. Quando saí da cama senti o frio de Novembro a entranhar-se no meu corpo, abri a janela chovia lá fora, de pé em frente da janela já não sentia frio, coloquei o braço fora da janela e deixei que a chuva me cumprimentasse devagar, observei um estranho que deambulava pela rua, senti depois a voz do amor e voltei para aquela cama que julguei que um dia o meu corpo se ia habituar.
Agora recordo tudo o que durante todo aquele tempo acreditei que fosse a felicidade. Envolvi-te nos meus braços num momento mágico e pensei que podia vir a ser feliz com momentos como aquele. Pensei que o mundo se podia resumir àquele abraço e que a felicidade também. Mas Mas eu não sabia, naquela altura não sabia
Acreditava, no futuro acreditava que era possível o Amor.
Acreditei que era possível a felicidade o Amor, mas a vida não é assim. Nos momentos em que nos contemplamos o mundo parecia que se embelezava e que nada havia para além de nós. A tua mão na minha, o teu corpo cingido ao meu, os teus lábios colados aos meus. O que importava o que os outros diziam se estávamos juntos. Estávamos juntos e eu acreditei, acreditei que era possível. E que juntos podíamos enfrentar o mundo, mas não foi assim